

O projeto Amadas à Flor da Pele nasceu da parceria entre três artistas com estilos muito distintos: eu, Alana Murinelly, Carol Miag e Nila Carneiro. Escolhemos, por afinidade, cumplicidade e afeto, personagens femininas independentes e guerreiras do escritor Jorge Amado para traduzir, cada uma com sua marca. Minhas fotografias, as aquarelas de Carol Miag e as pinturas em tinta acrílica de Nila Carneiro celebraram o feminino no universo do escritor baiano sob nossos olhares, olhares de mulheres da contemporaneidade.
O resultado foi conferido pelo público na exposição Amadas à Flor da Pele, com produção de Erica Telles, entre os dias 15 de outubro e 15 de novembro de 2015, na Sala de Arte da Ufba (http://www.saladearte.art.br/#cineufba), Salvador, Bahia, Brasil.
As personagens que tive a honra de re(a)presentar foram Lívia, de Mar Morto (1936), e Dora, de Capitães da Areia (1937). As histórias de Lívia e Dora são repletas de elementos que me levaram a criar uma relação quase simbiótica entre a força dessas mulheres e a força feminina da mitologia afro-brasileira presente na figura de Iemanjá, orixá das águas, mãe, esposa, e acima de tudo mulher.
![]() 1. A força das águas | ![]() 2. O mar era mais amigo do que Lívia imaginava. | ![]() 3. Lívia dona do seu destino OU Lívia-Iemanjá. |
|---|---|---|
![]() 4. Encontros e despedidas: Iemanjá e Obaluaê, Estevão e Margarida, Dora e Zé Fuinha. OU Sobre ser mulher-irmã-mãe aos treze anos e de pés descalços. | ![]() 5. Depois do amor, Dora vai para Iemanjá. | ![]() 6. Caminho para as terras de Aiocá OU Onde Lívia e Dora se (re)encontram OU A força das águas II. |






